domingo, 8 de maio de 2011


Overdose literária

Ser ou não ser,
Conhecer a mim mesmo ou desconhecer,
Saber que coabita em mim um outro,
me sentir como jekyll e Hyde,
Ir-me embora pra pasárgada,
Pensar que tenho fases como a Lua,
Saber que Musashi precisa de um desafio a altura...
Penso, logo existo?

Por que há algo de podre no reino da Dinamarca?
Por que o Flautista é de hamelin e não e não de Pasárgada? ou da linda Mina gerais ou do estonteante Rio de Janeiro?
Nesse universo de personagens e autores,
Vejo letras e palavras circulando meu corpo,
Penetrando em minhas veias como uma seringa,
Subindo e descendo dos móveis como uma aranha,
A dramaturgia, a euforia,
O eufemismo, o lirismo,
O erotismo,
Todos os gêneros de escrita a martelar minha mente...
Dor de cabeça latente...
Será permanente?
Que dor insistente!!!

Edward Teach grita insistente: Atacar!
E as palavras e personagens dos demais livros o seguem,
A perambular por minha mente,
Confundir meu corpo,
Deixando-me tonto,
Sem saber o que fazer,
Os olhos girando,
O corpo cambaleando,
Acho que vou cair...

Como o chão está tão próximo?
Como vim parar aqui???
Ahh! Que dor de cabeça!
Sinto-me mal...


By: J. Shadow

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Leiam, comentem, deêm a oponião de vocês, pois elas são importantes para a evolução de minha escrita, pois mesmo tendo talento, ele é aprimorado a cada dia e só acaba de ser aprimorado no fim de nossa existência, no caso dos poetas e escritores a vida termina com o poema da morte e da vida e a de talvez fazer parte de um mundo maravilhoso chamado mundo dos livros...
Então...
Por favor...
Comentem...!